O governo venezuelano suspenderá a importação e venda de armas e munições para particulares, anunciou na terça-feira o ministro do Interior e Justiça, Tareck El Aissami, como parte de um conjunto de medidas para frear os altos níveis de criminalidade no país.
A medida deve entrar em vigor dentro de três meses, quando termina um plano de regularização de porte de armas, e será aplicada por um ano. Nesse período também será suspensa a emissão de novas licenças de porte de arma de fogo.
Foram excluídos da medida os órgãos de segurança e as empresas privadas de vigilância e transporte de valores.
(*grifo nosso)
FONTE: http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRSPE7BK01A20111221
Equipe Venezuela/ Gilka Oliveira.
No começo do ano o governo revelou que a taxa de assassinatos na Venezuela era de 48 para cada 100 mil habitantes, acima da média latino-americana, embora inferior aos números apontados por organizações não-governamentais, que chegam a duplicar essa cifra.
A violência afetou o índice de popularidade do presidente Hugo Chávez e é uma das principais preocupações dos venezuelanos.
Um estudo do grupo de direitos humanos mexicano Segurança, Justiça e Paz indicou que a taxa de homicídios em Caracas é de 118 para cada 100 mil habitantes, o que torna a capital venezuelana a quarta cidade mais perigosa do mundo*, atrás da mexicana Ciudad Juárez, a afegã Kandahar e a hondurenha San Pedro Sula.
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