Originalmente a Argentina está
estabelecida em parte do antigo Vice-Reino do Rio da Prata, maior dentre os
vice-reinos da coroa espanhola em território americano. Partindo de uma região
inicialmente desprezada, o vice-reino fora criado principalmente por razões de segurança,
para tentar conter as potências mundiais que estavam interessadas na área;
afinal o território era alvo da cobiça da Grã-Bretanha
e, sobretudo, de Portugal.
Bandeira da República da Argentina |
Devido
a diversos problemas e disputas pela coroa que vinham ocorrendo na Espanha,
juntamente com a chegada das idéias liberais na America Latina e com o desejo
dos ricos burgueses, o Vice-Reio do Rio da Prata acompanhou os seus vizinhos
sul-americanos e declarou independência. E mesmo com disputas internas, geradas
principalmente pelas querelas entre os caudilhos, grandes fazendeiros de cada
uma das províncias unidas que queriam benefícios individuais; a Argentina
tornou-se uma nação independente em 1816.
Como
detentores do poder, os caudilhos permaneceram na liderança política por
bastante tempo; e foram eles quem moldaram Buenos Aires, a capital nacional que
ganhou ares europeus afim de tornar-se o que denominam hoje como a Paris das
Américas. Assim como, o Brasil a Argentina também recebeu milhares de
imigrantes a partir do século XIX; porém o que faz da sua população menos
miscigenada do que a brasileira é o fato de que a escravidão negreira quase não
existiu na região do Rio da Prata.
Avenida 9 de Maio - Centro Financeiro de Buenos Aires |
Após
34 anos de ditadura, em 1989 são realizadas novas eleições democráticas; que
vislumbravam salvar o país da crise econômico na qual estava mergulhado; porém
a retomada da estabilidade só veio em meados de 2002. E em 2003 Nestor
Kirchner, um peronista convicto foi eleito presidente argentino; ele iniciou políticas
publicas de intervenção do Estado em setores conturbados da economia, que perduram hoje
no governo de sua esposa e sucessora a presidência Cristina Kirchner, primeira
mulher a ser eleita presidente na América Latina pelo voto direto, e que acaba
de se re-eleger.
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