segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Dilma não foi a primeira

Desde a eleição, no anos de 2010. de Dilma Rousseff para o cargo de presidente da republica brasileira; muito se comenta sobre a atuação das mulheres o campo politico latino-americano. Dentre todos os continentes, sejam eles subdivididos de modo geográfico ou culturalmente, foi a América Latina que a partir da instituição de suas republicas quem mais elegeu mulheres para ocupar cargos políticos de destaque os cenários nacionais.

E mesmo Dilma atualmente ocupando um papel de destaque cabe ressaltar que ela não foi a primeira, e sequer o Brasil foi o primeiro dos países latinos na América a eleger uma presidente mulher. No quesito de inovação e mudanças o campo politico, nossos irmão argentinos derrotam-nos; pois foram eles que em meados de 1974 elegeu María Estela Martínez de Perón como a primeira chefe de estado mulher na América Latina.

De bailarina à presidente; María Estela mais conhecida como “Isabelita” Perón era vice na chapa de seu marido , mas com a morte de Juan Domingo Perón, eleito presidente; ela então assumiu e governou o país por dois anos até deixar o poder em 24 de março de 1976, quando foi deposta pela junta militar encabeçada por Jorge Rafael Videla, que deu origem ao chamado Proceso de Reorganización Nacional.

Mais de 30 anos depois, em 2007 Cristina Kirchner, esposa do ex-presidente Nestor Kirchner elege-se Chefe de estado da República da Argentina, e em 2011 ganha nas urnas eleitorais o direito genuino de exercer a presidencia por mais quatro anos.

É no instante que elegemos a primeira presidente mulher, e que olhamos para bem próximo, logo alí depois das Cataratas do Iguaçú na Argetina; que percebemos que ao passo que as mulheres brasileiras demoraram anos para eleger uma companheira, do nosso lado as mulheres argentinas demonstraram força ao apoiar em plena década de 70 a sua representante a casa rosada.

2 comentários:

  1. As mulheres estão mostrando que são competentes como líderes. Exemplos: Cristina Kirchner (Argentina), Angela Merkel (Alemanha) e nossa querida Dilma ( Brasil). (equipe do México)

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  2. Assim como na política, a participação feminina em postos de liderança tem evoluído nas últimas décadas. No entanto, trata-se de uma parcela muito tímida da população mundial de mulheres. Retornando à política, o Brasil, por exemplo, está muito atrasado nese quesito. De acordo com um ranking feito pelo demógrafo José Eustáquio Diniz Alves e outros pesquisadores, o país ocupa a 110ª posição da presença de mulher no Parlamento. São apenas 8,8% de representantes parlamentares mulheres. Há muito para se avançar e, para que isso aconteça é necessário que haja mudanças culturais.
    Klébia Muricy

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