segunda-feira, 12 de março de 2012

Membros da Alba ameaçam boicotar Cúpula das Américas

9 de Março de 2012 - 11h45

Os Estados Unidos enfrentam o risco de ver a 6ª Cúpula das Américas, nos dias 14 e 15 de abril em Cartagena das Índias (Colômbia), fracassar em razão do boicote dos países da Aliança Bolivariana dos Povos da Nossa América (Alba), que ficaram contrariados com a resistência estadunidense em aceitar a presença de Cuba.


Esse não deverá ser um encontro fácil. Os EUA devem levar ao debate seu esforço para derrubar, por meio de pressão internacional, o líder sírio, Bashar Assad e discutir a influência iraniana na América Latina. Além disso, Barack Obama deverá estar preparado para receber críticas pela ausência de Cuba, além da pressão para tomar uma posição no conflito entre Argentina e Grã-Bretanha sobre a soberania das Ilhas Malvinas.

"A posição dos EUA é bem clara: em Quebec, em 2001, concordamos que somente os chefes de Estado eleitos democraticamente teriam o direito de participar da Cúpula das Américas", afirmou nesta quinta-feira (8) Mike Hammer, secretário assistente de Estado para Relações Públicas, referindo-se ao caso de Cuba. "Queremos ver uma grande participação do hemisfério na cúpula de Cartagena. Aqui, temos como foco o avanço das metas da Cúpula das Américas para enfrentar os problemas comuns da região."

O presidente do Equador, Rafael Correa, informou que analizará sua possível participação na Cúpula das Américas, após o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, anunciar que Cuba não participaria por falta de consenso para seu convite.

Mesmo com a presença de todos os 34 países das Américas e do Caribe, a Cúpula de Cartagena tende a ser a mais polêmica desde 2005, quando Brasil, Argentina e Venezuela enterraram a negociação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca).

Síria

O esforço estadunidense para mobilizar a comunidade internacional em favor da renúncia de Assad tenderá a ser um dos mais nevrálgicos. A Venezuela autorizou nesta semana o envio de um terceiro carregamento de gasolina para a Síria, apesar do boicote econômico a Damasco liderado pelos EUA. O Brasil resiste a somar-se ao esforço dos EUA.
Com informações do Estado de S. Paulo




Acessado em: 12/03/2012.



Equipe Venezuela


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