sábado, 24 de março de 2012


                        Marcha na Bolívia contra 
                        bloqueio dos EUA a Cuba







Cochabamba, Bolívia, 23 mar (Prensa Latina) Centenas de habitantes da cidade boliviana de Cochabamba marcharão hoje contra o bloqueio dos Estados Unidos a Cuba e a favor de cinco antiterroristas da ilha condenados naquele país.

  A marcha partirá às 11 da manhã da Praça da Coronilla e chegará até a Praça Principal, como uma mostra de apoio a Cuba de uma grande quantidade de jovens da referida cidade que estudaram em Cuba.

Em declarações à Prensa Latina, Nicolay Camacho, militante da Juventude Socialista Rebeldia e Dignidade e um dos organizadores da caminhada, assegurou que participarão Centenas de graduados da Escola Latino-americana de Medicina (Elam), localizada em Havana.

"Muitos
egressos da Elam encontram-se nesta cidade com motivo da graduação que se efetuará sábado aqui e estarão na marcha, além de representantes de grupos de solidariedade com Cuba e amigos do país caribenho", adiantou.

Camacho, secretário organizador do Movimento Boliviano de Solidariedade com Cuba, assegurou também que se convidaram várias organizações gremiais, cuja participação se conta, entre elas as de professores rurais e urbanos.

Os marchistas pedirão o fim do bloqueio econômico imposto por Estados Unidos a Cuba há mais de cinco décadas e o qual deixa sequelas importantes na vida dos cubanos.

As consequências do bloqueio atingem a quase todas as manifestações da vida econômica do país e impõe limitações a outros ramos, entre elas a saúde, a educação e o desporto, apesar de que Cuba aparece na vanguarda da região em muitos desses indicadores.

Por outra parte, a marcha constituirá em favor da liberdade dos cinco antiterroristas cubanos condenados nos Estados Unidos.

Os Cinco -como são conhecidas as campanhas internacionais por sua libertação- foram presos em 12 de setembro de 1998 em Miami, onde advertiam a Cuba a respeito de planos criminosos de grupos extremistas radicados no sul da Flórida.

Um deles, René González, já cumpriu sua condenação, mas se encontra nos Estados Unidos em liberdade supervisionada, ainda que possa viajar em breve a Cuba, depois de que uma juíza o autorizou a visitar um irmão, que padece de uma grave doença.







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